segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Castelo de Almourol - O Castelo Templário no meio do Tejo

Olá,

Trago-vos mais local, de visita obrigatória, em terras de Portugal: o fabuloso Castelo de Almourol!

Castelo de Almourol, no meio do rio Tejo

Bem-vindos a Almourol! Um castelo que se situa na Praia do Ribatejo, concelho de Vila Nova da Barquinha.
Foi erguido pela Ordem dos Templários, num afloramento granítico a 18m acima do nível da água, numa pequena ilha no médio curso do rio Tejo, chamado na época da Reconquista como Linha do Tejo.

Castelo de Almourol visto da margem do cais de Tancos

A região onde se situa este castelo foi conquistada por D. Afonso Henriques em 1129, durante a reconquista cristã. Este entregou-a aos Cavaleiros da Ordem dos Templários, encarregando-os do povoamento do território e da defesa da cidade de Coimbra.
Foi na necessidade da defesa que reedificaram o castelo, tendo este adquirido logo a sua aparência actual: espaços quadrados, muralhas elevadas e torres reforçadas. 

Na ilha - Castelo de Almourol

O castelo tinha 9 torres, dominadas por uma torre de menagem. Na entrada, sobre o portão principal, existe uma placa com o ano 1171, tendo este sido o ano em que as obras foram concluídas. 
Este é um dos castelos mais representativos da arquitectura militar da época, e dos primórdios do reino de Portugal e da Ordem dos Templários, conferindo-lhe imenso mistério. Com a extinção da ordem, o castelo de Almourol passou a integrar o património da Ordem de Cristo.

Entrada do Castelo de Almourol

O castelo tem uma planta irregular, devido ao terreno onde se encontra, apresentando uma divisão em dois níveis: um exterior inferior e outro interior mais elevado.
O primeiro nível acede-se através da entrada principal, onde se encontram lápides, referência à intervenção de Gualdim Pais. Neste espaço, as muralhas apresentam 9 torres altas circulares, onde se encontra também a porta da traição e vestígios do que poderá ter sido um poço.

Zona interior do Castelo de Almourol

Atravessando a outra porta, entra-se na zona interior, onde se ergue a Torre de Menagem quadrangular erguida no século XII, elemento característico dos templários. A torre tem 3 pisos, mantendo apenas as sapatas e uma cruz patesca acima da janela como elementos originais. 

É possível subir ao topo da torre de Menagem, sendo que ao longo da subida, é possível ler e visualizar várias informações sobre a história dos templários e do castelo, assim como as várias lendas em torno do mesmo.

Torre de Menagem do Castelo de Almourol

O castelo ficou danificado após o terramoto de 1755, tendo sofrido mais alterações durante o século XIX. Na segunda metade deste século, o castelo foi entregue ao Exército português, sob a responsabilidade do comandante da Escola Prática de Engenharia de Tancos.
No século XX foi classificado como Monumento Nacional de Portugal. 
Em Junho de 2006, foram inaugurados dois novos cais para embarcações turísticas.

Uma das nove torres do Castelo de Almourol

Actualmente, é possível visitar o Castelo e realizar passeios no rio Tejo a partir do cais do Arripiado e do cais de Vila Nova da Barquinha.

Vista para o Tejo, a partir do Castelo de Almourol - Filmado por Lum&Nightmare

As lendas do Castelo
O castelo de Almourol tem algumas lendas, aumentando o romantismo e misticismo à sua volta.

Uma das Lendas, remete-nos para os primeiros tempos da Reconquista. D. Ramiro, um cavaleiro cristão que regressava dos combates contra os muçulmanos, encontrou duas mouras, mãe e filha. A filha trazia uma bilha de água, que deixou cair assustada pelo cavaleiro que lhe pediu rudemente para beber. Enfurecido, o cavaleiro mata as duas mulheres. Nesse momento surgiu um jovem mouro, filho e irmão das duas mulheres, que foi logo preso por D. Ramiro. O cavaleiro levou o prisioneiro para o seu castelo, onde vivia com a esposa e filha, e logo o prisioneiro planeou mata-las em vingança. 
À esposa de D. Ramiro, passou a dar-lhe um veneno de acção lenta, no entanto, acabou por se apaixonar pela filha, que D. Ramiro planeava casar com um cavaleiro cristão. No entanto, o prisioneiro mouro acabou por ser correspondido pela jovem, que quando soube dos planos do pai para a casar, decidiram deixar o castelo e desapareceram para sempre. Reza a lenda que nas noites de São João, o casal pode ser visto abraçado no alto da torre de menagem, com D. Ramiro a seus pés, a pedir perdão.

Outra lenda associada ao castelo, remete-nos para um senhor árabe de Almourol que foi atraiçoado pelo cavaleiro cristão por quem a sua filha se apaixonou. A filha, tão apaixonada que estava, revelou os segredos de entrada no castelo, tendo o cavaleiro usado a informação para fazer uma emboscada. O emir e a sua filha preferiram atirar-se das muralhas ao rio, do que ficarem em cativeiro.

Uma outra lenda, leva-nos ao cavaleiro Palmeirim, que foi apanhado por uma grande tempestade que forçou o navio em que viajava de Inglaterra para Constantinopla a parar na costa portuguesa, desembarcando na cidade do Porto. Foi aí que o cavaleiro tomou conhecimento das aventuras de alguns cavaleiros que tinham lutado contra o gigante Almourol, que no seu castelo, tinha a bela princesa Misaguarda e suas damas cativas. Em busca de novas aventuras, o Palmeirim vai para sul, onde na margem do Tejo, avista o castelo de Almourol.  Ao aproximar-se, vê uma luta já no fim, na praça junto ao castelo, reconhecendo o Cavaleiro Triste. Como sinal de vitória, o Cavaleiro Triste junta o seu escudo ao de outros que já havia obtido. Neste escudo, encontrava-se retratada a sua dama, a princesa Misaguarda, por quem Palmeirim se tinha apaixonado. Assim, trava-se uma combate entre Palmeirim e o Cavaleiro Triste, mas, após algum tempo, ainda nenhum tinha saído vencedor. Enquanto que o Cavaleiro Triste é recolhido ao castelo para tratar as feridas, Palmeirim procura auxílio numa aldeia próxima. No entanto, nenhum dos dois consegue o favoritismo da princesa, e esta aconselha o Cavaleiro Triste a retirar-se e desistir de novos combates por um ano.  Palmeirim acaba por retomar o seu caminho para Constantinopla.  Após esse feito, Almourol foi atacado e vencido por outro gigante, Dramusiando, sob a qual a princesa e a sua corte ficam cativas.

Interior do Castelo de Almourol

Estas e mais lendas podem ser lidas na subida à torre de Menagem.


Informação sobre as Visitas

As visitas ao Castelo são feitas de segunda a domingo, de hora a hora. A partida pode ser feita do Cais de Tancos ou Cais do Arripiado, sendo obrigatória a pré-marcação. O valor é de 10€ e 6€, respectivamente. Durante o passeio de barco, é nos contada toda a história sobre o castelo e sobre as povoações de cada margem. 
As viagens são sempre condicionadas pelo estado do tempo e do rio, sendo:
1 de Outubro a 30 de Abril: Encerrado à segunda-feira
1 de Maio a 30 de Setembro: Aberto todos os dias
1 Novembro a 28 Fevereiro: 10h às 13h – 14h30 às 17h
1 Março a 31 Outubro: 10h às 13h – 14h30 às 19h

Passeio de Barco no Tejo - Castelo de Almourol

Quando fomos visitar o Castelo, estava um tempo meio encoberto, o passeio à ida para o Castelo foi calmo e muito porreiro. No entanto, após a visita ao castelo, embarcamos no barco e começou a chover. Mas a chuva não foi meiga e começou a cair forte, pelo que, como iam idosos e crianças no barco, chegaram-se para a zona coberta. Foi aí que a confusão começou, pois, com tanto peso num ponto do barco, chuva e o rio mais inquieto, o barco começou a meter água. Foi um susto, fiquei com receio de ficarmos lá no meio lol felizmente, chegamos salvos a terra, embora todos encharcados. Por isso, aconselho a todos a fazer a visita tendo a certeza que irá fazer sol ou então irem mais na altura do Verão.

Como Chegar
Do Porto - A1 em direcção a Sul, seguir para A23 em direção a Abrantes/T.res Novas até à saída em direção a N3/Tancos. Aí irá aparecer as indicações exactas para o cais do Arripiado.


De Lisboa - A1 em direcção a Norte, seguir para A23 em direção a Abrantes/C.lo Branco/T.res Novas até à saída em direção a N3/Tancos. Aí irá aparecer as indicações exactas para o cais de Tancos.

Também pode fazer a viagem de Comboio, uma vez que a estação é muito perto do cais.

By Lum
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sábado, 15 de dezembro de 2018

Assim nasceu Portugal - Vol. 1, de Domingos Amaral


"Por amor a uma mulher A história de D. Afonso Henriques. Na Páscoa de 1126, em Viseu, o príncipe Afonso Henriques conhece Chamoa Gomes, uma bela rapariga galega por quem se apaixona perdidamente. Contudo, sua mãe, D. Teresa, regente do Condado Portucalense, proibirá o casamento, pois Fernão Peres de Trava, seu amante, não admite o enlace com a sua sobrinha Chamoa. A fúria de Afonso Henriques é imensa. Zangado com a mãe, arma-se a si próprio cavaleiro, na Catedral de Zamora; recusa prestar vassalagem ao novo rei de Leão, de Castela e da Galiza, o seu primo Afonso VII; e começa a liderar os portucalenses de Entre Douro e Minho, que vivem revoltados com a influência do Trava e as decisões de Dona Teresa. Cresce a convulsão no Condado Portucalense, todos são arrastados por ela e envolvem-se num conflito sangrento, que terminará com a inevitável Batalha de São Mamede, em Guimarães. Em Coimbra, a moira Zulmira e suas filhas Fátima e Zaida, prisioneiras de D. Teresa, agitam-se com a notícia de que um guerreiro sarraceno as virá resgatar, enquanto um assassino implacável as tenta matar, a mando do califa almorávida de Marraquexe, que teme que aquelas três mulheres possibilitem a ressurreição do antigo califado de Córdova."

Este é o primeiro volume da trilogia Assim Nasceu Portugal. Este livro situa-nos entre a morte do Conde D. Henrique até à morte de D. Teresa. Durante todo esse tempo, várias acontecimentos vão marcar o condado Portucalense. D. Afonso Henriques não aceita a relação da mãe com Fernão Peres de Trava, que coloca várias galegos nos principais cargos do reino. No entanto, o príncipe apaixona-se por Chamoa Gomes, sobrinha de Fernão Peres de Trava, mas este e D. Teresa proíbem o casamento de ambos, casando-a com Paio Soares. Isto revolta D. Afonso Henriques, que se arma cavaleiro em Zamora e se recusa a prestar vassalagem ao seu primo, D. Afonso VII. O conflito apenas terminará na famosa Batalha de S. Mamede. 
Durante todo este tempo, também temos a história de Zulmira e das suas duas filhas Fátima e Zaida, mouras e prisioneiras no Condado Portucalense. 
Um livro de leitura obrigatória, que nos prende do início ao fim!

Comparação com o livro D. Teresa, de Isabel Stilwell:
Este livro tem algumas diferenças relativamente ao livro D. Teresa, de Isabel Stilwell. Este livro é completamente focado em D. Afonso Henriques, mostrando D. Teresa como uma mãe ausente e sedente de poder. No outro, o livro é focado em D. Teresa, tentando mostrar o seu lado mais humano, mostrando que ama os filhos e que tudo fez para o bem do reino. A nível da história geral em si, ambos os livros narram o mesmo. Gostei de ambos!

By Lum
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

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The White Princess - Serie (2017)

Olá,

Venho-vos falar de mais uma serie que gostei muito.
The White Princess centra-se no conturbado do início de reinado de Henry Tudor e no seu casamento com Elizabeth of York.


Esta serie é baseada na obra de Philippa Gregory, e é a continuação da serie The White Queen. Não li os livros, mas pretendo ler para que possa comparar com a serie.

O casamento entre Henry e Elizabeth é celebrado contra a vontade de ambos, que inicialmente se odeiam. No entanto, quando nasce Arthur, o primeiro filho de ambos, começam a desenvolver uma relação que os torna fortes como casal. Ambos encontram-se rodeados por uma corte muito ambiciosa, em que as mães de ambos tentam influenciar por forma a conseguir mais poder.


Nesta serie, podemos ainda ver a corte de Borgonha e a corte espanhola.

Na minha opinião, acho que as mães são mesmo implacáveis. Na serie The White Queen, já se via que a mãe de Henry Tudor, Margaret, era muito ambiciosa, portanto não fiquei admirada de nesta serie continuar igual. No entanto, a mãe de Lizzie, Elizabeth Woodville, achei-a demasiado mazinha com a filha que obrigou a casar e, depois de ter um filho, a quer obrigar a abdicar de tudo, para colocar o pseudo-irmão (sim, porque nem sequer se sabe se é o irmão dela ou um impostor) no trono. Não me parece que ela tenha sido assim, e pelo que já li, ela nunca soube da existência desse rapaz, porque morreu antes de ele aparecer. Na serie, ele aparece enquanto ela ainda é viva.


Mesmo assim, adorei a serie! Acho que está bem conseguida!
Entretanto, já estão a gravar a continuação desta serie, será a The Spanish Queen e contará a história de Catarina de Aragão.

By Lum


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domingo, 2 de dezembro de 2018

Torres Novas - Roteiro

Olá,

Hoje trago-vos mais um roteiro por terras lusas! Torres Novas é o destino!

Fachada do Castelo de Torres Novas

Torres Novas é uma cidade que se situa no Ribatejo, pertencendo ao distrito de Santarém. É atravessada pelo Rio Almonda.

Vista sobre o Rio Almonda.

Torres Novas é um dos locais mais antigos da nossa nacionalidade. Foi conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques em 1148 e recebeu o foral em 1190 pelo Rei S. Sancho I, tendo sido confirmado por outros reis portugueses ao longo do tempo. Até à conquista definitiva pelos cristãos, tanto o castelo como a povoação foram muitas vezes destruídos e reconstruídos.

Castelo de Torres Novas

Torres novas foi ainda palco de duas importantes cortes: reunidas após a morte do rei D. Duarte de Portugal em 1438; e em 1535 em que foi assinado o contrato de casamento da infanta D. Isabel com D. Carlos V, Imperador do Sacro Império Romano.

Jardins no interior do Castelo

Torres Novas é uma cidade rica em história. No centro histórico, para além do Castelo, destaca-se ainda as Igrejas de São Salvador, datada do século XIII; a de S. Pedro do século XIV; a do Carmo do século XVI; a de Santiago; a da Misericórdia do século XVI; a Capela de Santo António, sendo o que resta de um antigo convento; e a Ermida de Nossa Senhora do Vale, de origem muito antiga, dizendo-se que remonta ao período da ocupação Visigoda da região.

Torres Novas - Vista sobre a cidade

É possível, também, encontrar espaços verdes muito agradáveis na cidade, como é o caso do Parque da Liberdade e dos Jardins do Castelo, das Rosas e o Jardim Maia Lamas.

Jardins do Castelo

Dentro do castelo os jardins são lindíssimos e estão super bem tratados. É possível admirar uma vista magnifica sobre a cidade! No jardim do castelo, num dos seus recantos, existe uma gaiola com várias aves, que incluí faisões.

Jardins do Castelo

Ao sair para o exterior do castelo, logo à entrada, pode ver-se uma estátua em homenagem ao Rei D. Sancho I.

Estátua Busto de S. Sancho I - Entrada do Castelo

Descendo a colina do castelo, temos uma praça onde se encontram vários restaurantes e cafés. De lá, tem-se uma vista extraordinária para o Castelo.

Praça em Torres Novas

Vale a pena a visita à cidade!

Como Chegar:
Do Porto - A1 em direcção a Sul, seguir para A23 em direção a Abrantes/T.res Novas até à saída para a N3 em direcção a Torres Novas

De Lisboa - A1 em direcção a Norte, seguir para A23 em direção a Abrantes/C.lo Branco/T.res Novas até à saída para a N3 em direcção a Torres Novas

By Lum
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terça-feira, 27 de novembro de 2018

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Como nova? Neps!!

Olá olá,

A papeira já passou à uma semana, mas os sintomas da alergia ao antibiótico (penicilina) continuam...
Já não há manchas da cabeça aos pés, o que é bom... isso significaria estar como nova.. só que não!


Neste momento estou com a pele toda a escamar/ esfolar, rosto e couro cabeludo incluídos. As minhas mãos estão tão secas, que já começaram a gretar. E bebo tantos líquidos!! E o facto de estar a escamar, faz com que tenha muita comichão. É ver eu no trabalho, cheia de comichão nos braços e na cara...


Resta-me por creme umas quantas vezes ao dia e parecer que ando com óleo na cara. E de resto, esperar que isto melhore... Puff

By Lum
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domingo, 25 de novembro de 2018

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Uma Questão de Orgulho, de Linda Carlino


"Carlos V tem sido considerado o maior imperador do Sacro Império Romano desde Carlos Magno, mas terá sido mesmo? Neste romance, a autora deixa-nos com uma visão bastante cética daquele que foi um dos homens mais poderosos da Europa no século XVI. Nesta história de poder, paixão e arrependimento poderemos encontrar um elenco de personagens inesquecíveis que vai fazer o leitor rir ou chorar: amigos e família em cómicas confrontações lembrando Carlos ; criados oferecendo as suas honestas opiniões; um narrador, no seu inimitável estilo ‘objetivo’, oferecendo-nos com frequência revelações bastante acusatórias numa perspetiva mais completa e por vezes surpreendente dos acontecimentos recordados por Carlos…"

É o segundo livro que leio desta autora e mais uma vez, gostei muito. 
Neste livro a autora leva-nos até ao Mosteiro de Yuste, onde Carlos V se recolheu, depois de ter abdicado a favor do seu filho. Aqui, Carlos relembra o seu passado, levando-nos a conhecer um pouco da sua história. Uma coisa que gostei muito no livro, é o facto de ter um narrador, que introduz muitas dos acontecimentos do livro, de uma forma muito pessoal, como que se estivesse a falar directamente com o leitor. Um toque espectacular por parte de Linda Carlino.
Fora isto, adorei a forma como a autora descreve Carlos: enquanto que a imagem imaculada que nos dão nas aulas de história sobre os reis, a autora descreve Carlos de uma forma mais "humana", mais "real".
Tudo bons ingredientes para um livro fantástico, que vale muito a pena ler!!! 

By Lum

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sábado, 17 de novembro de 2018

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

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Pedro e Inês (Serie - 2005)

Olá,

Neste meu tempo de "reclusão", aproveitei para por series e leituras em dia.  Uma das series que à muito queria ver era "Pedro e Inês", uma serie portuguesa realizada em 2005.


Esta serie conta a história de amor entre D. Pedro e D. Inês de Castro desde de que se conheceram até à vingança que D. Pedro leva a cabo contra os assassinos de Inês.

Já li dois livros sobre este Romance, "Constança" e "Inês", portanto serviu também para comparar histórias eheheh

Neste serie, temos nos principais papéis Pedro Laginha como D. Pedro, Ana Moreira como D. Inês de Castro, Nicolau Breyner como D. Afonso IV, Ana Bustorff como D. Beatriz de Castela e Leonor Seixas como D. Constança Manuel.

A serie é bastante romanceada, como não poderia deixar de ser... e apesar de um ou outro errozito, manteve-se bastante fiel à história original.
É possível ver a série completa no youtube.



Comparando com os livros que li:
Achei a serie mais semelhante ao livro "Inês" de Maria João Fialho Gouveia. No livro "Constança" de Isabel Machado temos uma D. Constança a sofrer com o amor entre D. Pedro e Inês, enquanto em "Inês" temos uma D. Constança mais serena.
Tal como no livro, na serie, D. Constança sabe do amor que une D. Pedro e Inês, e apesar de não ser feliz, aceita-o, pois sabe que o seu casamento foi imposto. D. Inês é exilada pelo rei D. Afonso IV para Albuquerque, voltando apenas a pedido de Constança para a assistir no parto. Após a morte de D. Constança, Inês é exilada o Convento de Santa Clara em Coimbra. No entanto, no livro, ela passa por mais locais fugida com D. Pedro, onde nascem filhos, mas a serie não aborda esse tempo, centrando-se em Santa Clara. 

Em nenhum dos livros foi mencionado D. Teresa Lourenço, mãe de D. João, Mestre de Avis e futuro D. João I de Portugal, no entanto, na serie, ela aparece como aia de Inês de Castro.



Alguns erros:
- As vestes das clarissas do Convento de Santa Clara em Coimbra eram diferentes do apresentado na serie;
- D. Pedro e D. Inês tiveram 4 filhos, uma deles morto à nascença: 3 meninos e uma menina. Na serie só tiveram 3 filhos, um deles nascido morto;
- Os irmãos de Inês entraram na guerra com D. Pedro contra o seu pai, o rei D. Afonso IV, após a morte de Inês. Na serie os irmãos dela não entram;
- Na execução dos assassinos de Inês, os corações de ambos foram retirados, a um deles pelo peito e ao outro pelas costas. Na serie foi o próprio D. Pedro que lhes arrancou o coração, mas pelo peito.

Em geral, a serie está bastante coerente com a história e está muito bem conseguida. Uma serie para quem gosta de romance e histórias de amor.

By Lum
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terça-feira, 13 de novembro de 2018

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A melhorar? Esperemos que sim!

Olá,

Como sabem, estes últimos dias tem sido muito complicados para mim.
 No domingo acordei e tive que ir de urgência para o médico, pois acordei com o corpo cheio de urticária (Só me faltava esta!!)


A médica disse-me que isto era alergia ao antibiótico. O antibiótico é constituído por penicilina e outro composto e quando tiver bem, terei que fazer uns testes a ver se sou alérgica à penicilina ou se ou outro composto. Entretanto, tenho que me aguentar com este vermelhidão e comichão horrível!



A médica também me disse que não podia sair de casa enquanto o inchaço da papeira não passar, que era questão de saúde pública por ser muito contagioso e por isso tinha que ir para baixa e cá estou eu, em casa, de quarentena... à espera que o inchaço passe. Brufen para a papeira, anti histamínico e paletes de creme hidratante para a urticária. Felizmente, a papeira já está quase a passar...


Enquanto não passa totalmente, lá terei que ter paciência!

By Lum

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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

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Afinal "havia outra"...

Olá,

No ultimo post, falei-vos da minha pouca sorte em apanhar as viroses todas que para aí andam e que a última era uma bela amigdalite.
Pois.... só que não!!


Fui ao médico e fui medicada para a amigdalite: um antibiótico que mais parecia uma bomba.
No entanto, ao fim de 2 dias, para além de não ver melhorias, estava desesperada porque tinha a boca repleta de aftas e o estômago começava a dar sinais de que não estava contente com a medicação.

Ontem, já não aguentando as dores no estômago, fui à farmácia comprar um protector a ver se ajudava. Hoje, como o médico iria estar na empresa onde trabalho, decidi ir lá falar com ele a ver se tinha feito bem em tomar o protector de estômago e afins.
Ele olha para mim e faz uma cara daquelas "não sei se é bem assim"... viu-me a garganta, olhou-me para a cara inchada e diz-me: "olhe, está mal medicada, você não tem amigdalite nenhuma e o antibiótico que está a tomar nada vai fazer.. você tem papeira.". WHAAAAATTT????!!!!


Basicamente, isto é altamente contagioso, não devia ter ido trabalhar a semana toda; deveria estar em descanso e a tomar apenas um anti inflamatório. E ao fim de 8 a 12 dias, isto desaparece...!
Como apanhei isto?! I have no idea!! Isto, pelos vistos, tem longo período de incubação, e não de quem conheço, ninguém está com papeira. O mais provável e ter estado em contacto com alguém doente num espaço publico (tipo o shopping ou assim). 
(Se foi no shopping, tenho que lhe agradecer (NOT!!!), pois já é a 2ª vez que me arranja maleitas na saúde, dass!)


Portanto, resumindo e concluindo: estou com o estômago todo lixado, cheia de dores, sem necessidade nenhuma e o que eu precisava era descanso e Brufen! Boa!!! Agora é aguentar, ficar de choco todo o fim de semana, e esperar que segunda-feira esteja bem..


By Lum
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domingo, 4 de novembro de 2018

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Eu e as viroses!

Começo por dizer que as viroses adoram-me de paixão! Sim, porque nas ultimas semanas já tive 3!!


Cerca de um mês e pouco atrás, apanhei uma virose em que mais umas quantas pessoas lá da empresa também apanharam. Felizmente a má disposição (enjoos e afins) durou apenas 2 dias.

Passadas duas semanas, apanhei uma gastroentrite (eu e mais uns quantos membros da família). Esta foi dolorosa! Para além dos enjoos, no primeiro e segundo dia não saía do wc. Depois, os enjoos passaram, as idas ao wc pararam, mas vieram as cólicas.. fortes! Parecia que me andavam espetar coisas na barriga.. horrível! Andei assim mais 4 dias... Só melhorei quando comecei a tomar probióticos!



Passou e adivinhem o que veio agora? Amigdalite!!!!!
Tenho a minha amígdala inchada, mas inchada de tal forma que tenho a cara desconforme! E está a atacar-me o ouvido!!! Isto tudo, junta-se uma boa dose de aftas na língua!


Ya, estou mais ao menos assim... Dói-me a cabeça, não dormi nada esta noite por causa das dores. Há anos que não tinha uma amigdalite, já nem me lembrava como era... mas também não tinha saudades, sim? Escusava de aparecer!

Agora é tomar Brufen e esperar que amanhã esteja melhor para ter um bom dia de trabalho, senão vai ser uma grande chatice! Bah...

E vocês, também já apanharam viroses neste Outono?

By Lum



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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

domingo, 28 de outubro de 2018

Porto-de-Mós

Olá,

Mais um destino: Porto de Mós!
Porto de Mós é um vila do distrito de Leiria, ficando muito perto da Batalha.


Porto de Mós - Vista sob a Vila

A origem do seu nome deve-se ao cais de embarque e à capacidade inovadora relacionada com as técnicas rurais de moagem em azenhas e, posteriormente, em moinhos de vento - Porto das Mós.
Esta vila recebe a sua carta foral em 1305, pelo Rei D. Dinis e confirmada por D. Manuel em 1515. Foi local de encontro entre D. João I e D. Nuno Álvares Pereira, na preparação para a Batalha de Aljubarrota.

Um dos ex libris da vila é o Castelo.

Castelo de Porto de Mós

Este é um castelo com uma arquitectura diferente. D. Afonso Henriques conquistou Porto de Mós aos mouros em 1148, tendo o castelo sido um ponto estratégico na consolidação dos territórios da reconquista cristã. O primeiro alcaide foi D. Fuas Roupinho.

Torre do Castelo de Porto de Mós

Em 1200, D. Sancho I mandou construir o reduto defensivo e repovoar a zona. D. Dinis mandou construir uma nova torre, após conceder o 1º foral, para dar conforto à passagem de sua esposa, D. Isabel de Aragão no verão de 1326.

Interior do Castelo de Porto de Mós

Na crise de sucessão de 1383-85 colocou a vila no centro dos acontecimentos, uma vez que foi do castelo que saíram as tropas rumo ao campo de batalha de São Jorge, onde se deu a Batalha, liderados pelo Condestável D. Nuno Alvares Pereira. A vila foi-lhe doada posteriormente. Após se retirar em 1422, doou  vila ao seu neto primogénito, D. Afonso, 4º Conde de Ourém e 1º Marquês de Valença. Este morreu em 1459, sem deixar descendência, tendo todos os seus títulos sido doados À Casa de Bragança. D. Manuel, como foi dito, deu novo foral à vila, no entanto, esta perdeu a partir desta altura, interesse estratégico, tendo o castelo sido abandonado e assim sofrer degradação. Em 1910, foi classificado como Monumento Nacional, fazendo com a degradação parasse.

Entrada do Castelo de Porto de Mós

Existem vários pormenores interessantes no castelo. Um dos que mais se destaca são os Coruchéus. Os Coruchéus são as coberturas de forma cónica das torres, datadas do século XV. São revestidas a cerâmica verde, que era a cor do emblema de D. Afonso. Outro dos pontos interessantes, situa-se à entrada: é o pórtico (na foto acima são as duas colunas). O pórtico delimitava a passagem do espaço exterior para o espaço doméstico. Na foto também é possível ver os Machicollis, que são os elementos de remate superior dos muros de forma piramidal. 

Interior do Castelo de Porto de Mós - Pórtico e terraços interiores

Antes do Pórtico, pode ver-se a Praça de Armas, que fazia transição entre o exterior do recinto e a entrada do Paço.  No interior do castelo, subindo ao 1º andar, tem-se acesso a uma varanda panorâmica ou Loggia, com vista sobre a vila. A vista é fantásticas e os tectos são giríssimos, suportando abóbadas de aresta em ógiva. No chão desta varanda, pode ver-se as seteiras, que desempenhavam um papel defensivo, uma vez que permitia arremesso de projécteis para o piso inferior, entrada da fortaleza, evitando a entrada dos inimigos.

Interior do Castelo de Porto de Mós - Pátio com Cisterna

Este pátio, logo à entrada, depois do Pórtico, permitia acesso  aos compartimentos e espaços do paço residencial. Era aqui que se situava a Cisterna, como se pode ver na foto acima.
A entrada no Castelo tem um custo de 1,50€.

Para além do Castelo, e sendo Porto de Mós uma vila dedicada à moagem, outro ex libris são os moinhos na Portela Vale de Espinho e o Moinho do Cabeço. 

Moinho do Cabeço

Para além disto, pode-se visitar o Arco da Memória, a Igreja Matriz de São Sebastião, a calçada Romana e as Grutas de Santo António.

Perto, pode-se fazer o Trilho da Fonte Falsa, visitar o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota e ainda ter uma vista maravilhosa do Miradouro de Fórnea.

São só belas razões para visitar a vila de Porto de Mós!

Como Chegar:
Do Porto - A1 em direção a Leiria/A8 Oeste/N242/M.nha Grande, seguir pela A8 até saída para A19, continuar pelo IC9 até à saída em direção a Estr. de Porto Mós.

De Lisboa - A1 até à saída 5 para N366 em direção a Aveiras/Alcoentre; seguir para a N366 e depois para a EN243 até Porto de Mós

Fonte: Os textos foram escritos com a ajuda da informação fornecida durante as visitas. 
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domingo, 14 de outubro de 2018

domingo, 7 de outubro de 2018

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Sirenia - Love Like Cyanide (Official Lyric Video)


Sirenia está de volta com novo álbum: Arcane Astral Aeons! E já saiu o primeiro single.




A música segue o estilo tipicamente Sirenia, e não está nada má! Mais vale o mesmo som, que aventurarem-se e sair m#$%a! lol

O novo álbum sai já a 26 deste mês e já é possível ouvir o teaser do álbum:



Parece-me bem, mas vou esperar para ouvir! Fiquei curiosa! :)

By Lum
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domingo, 30 de setembro de 2018

Aldeia Histórica de Linhares da Beira

Olá,

Hoje na rúbrica Viagens, dou-vos a conhecer a Aldeia Histórica de Linhares da Beira.

Aldeia Histórica de Linhares da Beira

Linhares da Beira é uma freguesia do concelho de Celorico da Beira. É uma vila fundada na era medieval, tendo sido concedido o foral em 1169 por D. Afonso Henriques. Perdeu este estatuto em 1855, na reforma administrativa liberal. Linhares, após estabilização das fronteiras do reino português, continuou a ter um significado estratégico até ao século XVII, fazendo parte do sistema defensivo da Bacia do Mondego.

Escultura no interior do Castelo de Linhares da Beira


Começando pelo Castelo, monumento que se destaca. Construído a mais de 800m de altitude, num terreno rochoso e desnivelado e foi reformado por D. Dinis em 1292. É possível visualizar 2 recintos amuralhados, 2 torres (Torre de de Menagem e Torre do Relógio), 4 portas e 2 cisternas. 

Castelo de Linhares da Beira

O seu interior está dividido em dois espaços fechados: a Oeste e com maior dimensão e terá sido um ponto de apoio à Torre de Menagem, onde se situam também as cisternas.

Espaço de maior dimensão, onde se encontra a Torre de Menagem

E a Este, situa-se uma área que terá servido de resguardo às populações da Vila e dos bens essenciais em caso de cerco ou de ataques inimigos. 

Espaço onde se encontra a Torre do Relógio

É possível caminhar-se nos dois espaços e em volta da muralha, onde se pode apreciar a vista sobre a aldeia e sobre a Serra de Estrela. A entrada no Castelo é gratuita. 

Interior do Castelo - Área onde é possível caminhar e ter uma vista sobre a Serra a Estrela

Perto do Castelo, encontra-se a Fonte de S. Caetano. Esta fonte foi restaurada em 1829, ostentando as armas reais com uma coroa e um nicho onde se encontrava a imagem de S. Caetano, infelizmente desaparecida.
Fonte de S. Caetano

Também perto do Castelo, encontra-se a Igreja Matriz. Esta igreja, dedicada a Santa Maria, já existia no século XII, no entanto, o rei D. João III dedicou-a à Nossa Senhora da Assunção. Sofreu algumas alterações seiscentistas e setecentista, dando-lhe um aspecto maneirista e decoração barroca. Infelizmente, não nos foi possível visitar o seu interior, pois encontrava-se fechada.

Igreja Matriz

Nesta aldeia histórica, é possível ainda, visitar a antiga Casa da Câmara e Cadeia. Este edifício contém as armas de D. Maria II, tendo funcionado como cadeia nos tempos medievais. Foi ainda uma escola. Em frente a este edifício é possível ver o pelourinho quinhentista com ornamentação manuelina.

Vista sobre Linhares e Serra da Estrela - Castelo

Além destes locais, é possível visitar também: Posto de Turismo de Linhares da Beira, o Solar Corte Real do século XVIII (é possível vê-lo na foto acima), a Igreja da Misericórdia, Fonte Barbosa, Fonte de Mergulho, uma Calçada Romana e a antiga hospedaria.

Ruas da Aldeia Histórica de Linhares

Recomenda-se a visita a Linhares!!

Como Chegar:
Do Porto - A1 até Albergaria, apanhar a A25 e seguir até a saída 26 para N17 em direção a Gouveia/Celorico. Seguir pela N17 até Linhares.

De Lisboa - A1 até à ligação com a A23 no sentido Abrantes/Castelo Branco/Torres Novas, até a saída 36 para convergir com A25 em direção a Aveiro/Guarda Norte. Seguir na A25, até a saída 26 para N17 em direção a Gouveia/Celorico. Seguir pela N17 até Linhares.

Fonte: Os textos foram escritos com a ajuda da informação fornecida durante as visitas. Também pode encontrar esta informação no site das Aldeias Históricas de Portugal.
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